Em um mundo que busca cada vez mais por equilíbrio nas relações, a Comunicação Não Violenta é uma necessidade estratégica por ambientes mais saudáveis e produtivos.
Você pode ainda não ter ouvido falar sobre a Comunicação Não Violenta, mas certamente, já ouviu falar sobre a necessidade de estabelecer diálogos amigáveis e empáticos no seu ambiente de trabalho – e com certeza na vida como um todo!
A Comunicação Não Violenta é um método criado pelo psicólogo Marshall Rosenberg, cujo objetivo é promover uma comunicação mais eficaz, amigável e igualitária.
Na sua infância, Rosenberg sofreu muito bullying e isso fez com que ao longo da vida ele buscasse por respostas sobre o que fazia as pessoas se tornarem violentas e como isso poderia ser evitado. De acordo com ele, o CNV está baseado em quatro princípios que são: observação, sentimento, necessidades e pedidos. E o que cada uma delas significa?
Vejamos:
. Observação: diferentemente do julgamento, observar a comunicação verbal ou não verbal do outro sem juízo de valor, faz com que o indivíduo se sinta mais confortável ao se expressar. Além de tornar possível a análise de um fato sem estabelecer interpretações precipitadas.
Ela é muito importante e necessária não somente entre equipes departamentais de trabalho, mas também para a empresa como um todo.
. Sentimento: após a observação, é necessário identificar quais sentimentos foram gerados com a conversa em questão. Pode ser medo, raiva, alívio, solução, alegria, tristeza, frustração etc. É o momento propício de evitar ou resolver possíveis conflitos, pois se conversarmos com as nossas emoções podemos agir de forma mais assertiva.
. Necessidades: neste ponto é preciso entender que existem as necessidades emocionais universais, ou seja, aquelas que todos temos em comum, como a necessidade de ser ouvido, afeto, acolhimento, pertencimento, reconhecimento; e as necessidades físicas básicas, como comer, beber e dormir, entre outros. E ainda, existem as necessidades individuais, que são subjetivas e, portanto, personalizadas de acordo com cada indivíduo.
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De acordo com Rosenberg, este é o ponto principal da Comunicação não violenta.
. Pedido: por fim, o princípio de conversão é o pedido. Após observar, compreender sentimentos e as emoções, as necessidades suas e do outro, é necessário fazer o pedido de forma objetiva e respeitosa, para que o outro o execute posteriormente com clareza e concordância.
Afinal de contas, quem nunca passou por uma situação em que uma solicitação feita de forma rude gerou muito descontentamento, enquanto a mesma solicitação feita de forma respeitosa, possibilitou a execução de forma tranquila e satisfatória?
Ninguém gosta ou funciona como deveria, com autoritarismo e desrespeito e não somos donos de ninguém para querer castrar as pessoas através do medo.
É a velha história do “não faça com os outros o que você não deseja para si”.
POR QUE PRECISO PRATICAR A CNV NO MEU TRABALHO?
Ora, sabemos que o ser humano tem a necessidade básica de não se sentir excluído, ignorado ou maltratado. No mundo corporativo isso precisa ser ainda mais evidente, seja para quem oferece atendimento ou para quem é atendido. Para quem é empregador ou para quem é empregado.
Relações e diálogos tóxicos tiram a leveza de qualquer ambiente, por isso é muito importante que o mundo corporativo esteja sendo ocupado por locais cuja comunicação não violenta seja pauta de conversas e compromisso de aplicação. O resultado deste tipo de ambiente é um local empático, alegre, calmo, com pessoas comprometidas, satisfeitas e mais engajadas.
A Comunicação não violenta, interfere inclusive nos resultados financeiros, uma vez que quando o colaborador trabalha em um ambiente de harmonia, ele se sente compromissado em fazer suas tarefas darem certo.
Para isso, é preciso que você proponha ou coloque a Comunicação não violenta em pauta com os seus líderes e ou liderados. Apresente e pratique-a sempre!
Nenhum processo de mudança é fácil, mas na grande maioria das vezes é recompensador. E sempre o primeiro passo é dado por uma pessoa e quem sabe essa pessoa não é você?!
Pare de assistir ou de agir de forma complacente e mude essa história! E depois me conte o resultado.
Quer saber mais sobre Comunicação Não Violenta e obter ferramentas e resultados para uma Comunicação Assertiva? Agende seu horário.
Ana Kekligian é Master Coach de Desempenho e Especialista em Inteligência Emocional com foco na vida pessoal e profissional. Idealizadora da EBC (Empresa Brasileira de Coaching). Atualmente, possui cinco importantes certificações internacionais pelo IBC (Instituto Brasileiro de Coaching): Professional & Self Coaching, Coaching Ericksoniano, Master Coach, Inteligência Emocional e Análise Comportamental. Conta também com a certificação de Especialista em Inteligência Emocional pela SBIE (Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional), Especialista em Produtividade com: Triad Certified Productivity Specialist, formada pela TriadPS e Master Analista Comportamental pelo Instituto ILG. Atuou por quase 20 anos no mercado corporativo como executiva de marketing com destaque para o marketing direto e publicitário. E é CEO de suas emoções.




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2 Comments
Adorei o artigo, Ana! Parabéns! De fato quando há autoritarismo e desrespeito a atividade até pode ser feita, mas fica o estresse. Importante também buscar não agir igual, devolvendo na mesma moeda, apesar de existir essa vontade às vezes.
Ana, adorei o assunto lido.